De volta à normalidade - normalidade dentro dos meus padrões, como o pai de George já dizia -, de volta aos cochilos querendo descanso e não fuga, de volta a comer minhas ansiedades e a esperar por feriados. Obrigada estresse, que devora qualquer tipo de âncora.
Falando nisso, juro que não queria me abster a esse assunto, mas é preciso declarar ao mundo (ou pelo menos ao que está ao meu alcance: a internet) o quão cansada estou de imaturidade. Menininhos vivendo em seus pequenos mundos financiados: Saiam do meu caminho, não sou eu quem vou cuidar de vocês.
Que seja. É muito fácil também apontar os erros dos outros, sendo que a torta de verdade aqui sou eu. Mas que merda de ego. O ego fere tudo e não acrescenta em nada. Só faz o olhar recair pra dentro. Mas filha única de pais separados, tá querendo o que também?
Poxa vida, cadê o bando de artistas com barba por fazer, beijando-se imundos de tinta e recitando Rimbaud? Eles só existem nos filmes pelo jeito, né?
Que seja. Abstrai tudo o que obstrui, vai vivendo um dia de cada vez, falando diariamente com aqueles amigos que tanto te entendem e o mais importante: Tente pensar o mínimo possível.
Porque pensar é inútil, procurar um significado denso da vida é sufocante e ficar deitada com os olhos no teto provoca um vácuo tão intenso que quase sempre resulta em pensamentos à la Joy Division. Então pra quê ficar se remoendo, se não há solução pra problema não nomeado?
Porque pensar é inútil, procurar um significado denso da vida é sufocante e ficar deitada com os olhos no teto provoca um vácuo tão intenso que quase sempre resulta em pensamentos à la Joy Division. Então pra quê ficar se remoendo, se não há solução pra problema não nomeado?
Abençoados sejam os ignorantes.