domingo, 24 de março de 2013

Pois a linha foi criação do homem e não existe no mundo real...

Deixe a luz natural refletir sua imagem
Que as cores cedo ou tarde se fundirão
Em uma dança quase que biológica,
Porém harmoniosoa,
Porém desconcertante.

Já sentiu isso, alguma vez na vida?
Já sentiu os olhos baterem no impacto
E as palavras não saírem?

É porque a emoção que se exala é intraduzível...
Isso é o mais próximo de "amor à primeira vista" que jamais existirá. 

quarta-feira, 6 de março de 2013

O nanquim deixou manchas em minhas mãos.

E gradualmente as peças que tanto tremiam e se chocavam vão se acomodando nos seus devidos lugares... A cada dia um lado desconhecido meu desabrocha, acordando uma parte de minha identidade que dormiu por anos e anos. É verdade que o meu amor pelo poder das palavras é algo imensurável, mas como concordaria aquele querido poeta, esse mundo é muito grande; e simplesmente acontece que dele desenterrei algumas novas paixões. 
O segredo para não cair no auto-desprezo é tentar não se comparar aos outros e procurar focar nos própios atributos. Embora eles usem o lápis habilidosamente como arma, eu conhecia Pollock antes da média, e modéstia a parte, consigo decodificar o subjetivismo como ninguém.
Além disso, devo agradecer a desilusão por me fazer abrir os olhos. Principalmente no que se refere aos barbudos tatuados.
Moral da história: para não enlouquecer, um passo de cada vez.
O que importa é que eu estou no meu caminho.