quinta-feira, 12 de julho de 2012

Tá tudo igual, mas diferente.

As pessoas parecem me procurar apenas quando precisam de mim. Mas eu não ligo - muito. Quer dizer, provavelmente faria o mesmo se algum dia realmente precisasse delas. É meio triste (ou não), mas “saudades” é um termo que raramente aparece na minha vida. Pai, mãe, amigos, família, sinto em informar: Eu não sinto saudades de vocês! Como poderia, se aqui todos estão vivos? (Sim, estou parafraseando aquela música lá) Deveria me sentir culpada? Olhe, a única vez que me lembro de ter honestamente sentido falta de alguém foi… Um cara aí. Bem, deixa pra lá. Já deu o que tinha que falar sobre isso.
São muitos os fatos que estão acontecendo nestes últimos tempos. Gente nova, lugares novos, experiências novas. Mas por algum motivo parece que não há transformação de verdade. Agora, estressante mesmo é ver os outros seguindo em frente enquanto eu pairo e congelo aqui no tempo. Essa sensação de incerteza me sufoca. Mas fazer o quê, se a vida é injusta? Só me pergunto, porém, porque ela nunca pode ser em meu favor.
Bem, chega de fazer o papel de drama queen.   
Merda acontece e ponto final. 
Meu Deus, esse texto não faz nenhum sentido. Mas, francamente, às vezes é bom produzir algo de acordo com o fluxo de pensamento, sem ter que ficar pensando demais em que palavras soam melhores e revendo pontuação etc e tal. De fato, EU deveria ser mais assim. Mais pessoal. Exigir menos de mim, simplesmente deixar as coisas serem. Mas depois de certo tempo, você não consegue mudar. Recordo agora do meu aniversário de três anos. Foi em um buffet enorme e todos pareciam se divertir. Exceto eu, é claro. Na hora de cantar “parabéns” lembro de todos aqueles rostos se contorcendo em caretas de alegria e toda aquela atenção me assustou. Então, comecei a chorar. Berrar de tanto chorar, para ser mais exata.
O que estou querendo dizer é que desde pequeno você tem certas características as quais, independentemente de quanto tempo passe, dificilmente vai conseguir renunciar. Não que eu chore nos meus aniversários atualmente. Isso nem é possível, já que nem aniversário eu verdadeiramente comemoro mais... E aí está o ponto. Pois, se analisarmos, este fato encaixa perfeitamente com a pequena história que acabei de contar. Entendeu a linha de raciocínio?
Enfim.  
Venho aqui outro dia, quando estiver mais “normal”. Aí então voltarei a usar linguagem formal e/ou criarei uma crônica piegas na qual a garota se perde em um mar de corredores sem saída ou algo do gênero. 
A mesma chata de sempre. Só que desta vez em Courier.

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