quarta-feira, 6 de março de 2013

O nanquim deixou manchas em minhas mãos.

E gradualmente as peças que tanto tremiam e se chocavam vão se acomodando nos seus devidos lugares... A cada dia um lado desconhecido meu desabrocha, acordando uma parte de minha identidade que dormiu por anos e anos. É verdade que o meu amor pelo poder das palavras é algo imensurável, mas como concordaria aquele querido poeta, esse mundo é muito grande; e simplesmente acontece que dele desenterrei algumas novas paixões. 
O segredo para não cair no auto-desprezo é tentar não se comparar aos outros e procurar focar nos própios atributos. Embora eles usem o lápis habilidosamente como arma, eu conhecia Pollock antes da média, e modéstia a parte, consigo decodificar o subjetivismo como ninguém.
Além disso, devo agradecer a desilusão por me fazer abrir os olhos. Principalmente no que se refere aos barbudos tatuados.
Moral da história: para não enlouquecer, um passo de cada vez.
O que importa é que eu estou no meu caminho.

Um comentário:

  1. Oi , lindo o blog , continue assim !
    tem sorteio no meu quer participar ??
    http://musictranslationandmore.blogspot.com.br/
    se puder agradeço bjos

    ResponderExcluir