sábado, 22 de junho de 2013

Enfim encontrei o Lírio e o resultado foi isso:

E aqui estou eu, às 3 horas e pouco da manhã de um domingo de férias, extasiada de sono, mas com um bilhão de coisas na cabeça, cena muito familiar essa, meus dedos contém restos de giz pastel vermelho e meus olhos estão mais que injetados, sinto que os períodos serão longos, muitos erros de ortografia estão por vir e o uso de vírgulas será abundante, porém proposital, porque inovar o estilo de escrita é sempre saudável, fluxo de pensamento sabe como é que é.
Ufa.
Questão é: Estava eu investigando o passado de um passado recente meu, o qual, a propósito, não consegui sentir raiva ou ciúmes, pelo contrário, tive até um sentimento leve de compaixão, mas isso pode ficar pra outro dia. Uma coisa liga a outra e cinco ou trinta minutos depois lá estava eu investigando não o passado recente, mas o passado pleonasticamente mais antigo, sem muita esperança de achar algo já que incontáveis vezes eu me vi nessa situação e sempre fracassava em te encontrar.
Octávio > Como era o nome dela mesmo? Aquela vadia, sabe? > Gabriela! > Agnes ... > ? E sempre parava por aqui.
Mas hoje eu te achei. (Obrigada, Esteban ou sei lá o seu nome, garoto vizinho meu, mora em Caetano que eu sei por ter te visto no ônibus um dia. Alargador legal, a propósito).
Eu te achei depois de tanto tempo e nem parece que você foi minha inspiração pra tantos, tantos textos sofridos que gritavam a dor infinita, somados a toda aquela paixão que brotou de lugar nenhum e se transformou em uma laranjeira com galhos retorcidos e frutos inebriantes. Sinceramente, não sei nem de onde eu tirei isso, mas de alguma forma essa estúpida metáfora tem coesão em alguma parte de meu cérebro, o que não vem ao caso, afinal o que quero dizer é que embora eu mal te conheça ao pé da letra é estranho perceber o quanto eu mudei e você permance o mesmo; embora nunca tenha dito isso em voz alta, sempre me pareceu certo que você era do tipo que gostava de velejar, o que não me surpreendeu ao confirmar pelo barco e paisagem azul, porém confesso que não esperava que tivesse cortado tanto o seu cabelo.
Estava certa também quanto a "IRA", mas mal sabia eu que estava procurando muitos Ninhos ou Minhocas, mas o que estava faltando mesmo eram Lírios, tola eu, como era óbvio, não a toa eu reblogo tantas fotos de flores, estava marcado no destino, por favor perceba o soco de ironia.
Em meio a tudo isso, tudo que eu sei é que eu não vou ficar mais sonhando eu te encontrar em um café qualquer, sorrir e perguntar como vai a vida no maior estilo Taylor Swift, não, não é isso que eu quero, porque hoje eu vejo que apesar de às vezes eu te procurar (o que é natural pensar às vezes em você, já que fez parte de minha história e histórias não podem ser simplesmente apagadas ao menos que você esteja dentro daquele filme de nome longo protagonizado pelo Jim Carrey), eu estou bem e você também, e isso me deixa, não diria "feliz" porque considero essa palavra muito forte, mas isso me deixa satisfeita, igual a um sentimento de dever cumprido ou como um abraço interior.
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Isso que dá quando o que sempre foi parcialmente obscuro de repente ganha nexo: Mais emaranhados e menos noção ainda. Afinal, sejamos sinceros, o que diz um Lírio se eu nunca ganhei um?

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