quinta-feira, 11 de julho de 2013

A pausa caiu bem.

Pausa para respirar em paz. Balançar os sentimentos. E retirar-me temporariamente. Retirar-me para poder criar mais.
Ah, a criação. Que Magritte, Allen, Drummond sejam louvados! Os dias tornam-se mais amenos, graças as suas intensidades. 
Não é fantástico, o dom de conseguir decodificar todos dilemas e crises existenciais, provocando assim um elemento mútuo de identificação? 
Como uma espécie de "solidão coletiva". Afinal, sofrer em conjunto parece menos dolorido.
Apesar que, após o incidente do anjo no metrô, percebo o quão babaca esse meu drama de jovem depressiva é. Depressão é coisa séria. E agir como uma chega a ser insultante para os que viveram na pele. 
Isso me faz perceber que eu não sou uma pessoa triste. Muito menos "melancólica" (porque, como li um dia, "melancolia" nada mais é que um jeito mais poético de falar "tristeza"). 
É só que às vezes a apatia me confunde.
Meu nível consciente diz que talvez devesse escrever mais sobre política e seus 20 centavos e menos sobre amores, sexo e outras drogas. Prefiro, no entanto, manter minha palavra legítima do que brincar com fingimentos e máscaras de V.
Então, só peço um tapa na cara. 
Ou algo assim, para sentir algo e chamar esse algo de "inspiração".

Nenhum comentário:

Postar um comentário