Infinitos textos para ler
Desenhos na lista de espera
E aquele do metrô nem ao menos ligou*
Minha língua desgasta de tanto açúcar
Saliva roxa, gosto de infância (mas só gosto)
No meio da noite
Você sorri
Ao ler tal frase e
Se identificar
De eixo
A eixo
Menina tola...
Devo lembrar-lhe que não é
A primeira
Nem a última
A amar
A sofrer
A se sentir perdida
E todas aquelas demais etapas
É digno de atenção
O fato de que
Antes de você nascer
O mundo girava
E depois de sua morte
Continuará a girar
Então o do metrô
Ou os doces roxos engolidos
Não terão importância
Daqui a cem anos
Mas por enquanto,
É necessário
Ler e desenhar
O que restava
(*Devo acrescentar que depois ele ligou, mas isso ia quebrar com o ritmo do poema)
É necessário buscar, mesmo que sejamos passageiros. É nossa vida, não do mundo, mas a única que temos.
ResponderExcluirOi Bárbara, tudo bem? A um bom tempo te acompanho e eu acho seus textos fantástico, consigo me identificar, como diz você, de eixo a eixo neles. Isso faz com que eu venha sempre no seu blog à procura de seus textos. Tenho um blog, que criei um bom tempo, que na verdade não divulgo por ser pessoal, porém seria uma honra a sua visita, já que criei um texto dias atrás tomando como base um dos seus textos, que achei fantástico por sinal. Olha, você é uma das poucas pessoas do mundo virtual que eu gostaria de conhecer no mundo real :)
ResponderExcluirhttp://readaily.blogspot.com.br/
Oi Amanda, muuuito obrigada! Legal sua iniciativa, você escreve muito bem e tem excelente gosto musical também <3 Continue escrevendo! Beijos, Babs.
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