de luzes fluorescentes
queimando em minha pele
o incômodo de nada mais
incomodar
é uma paz
leve, anônima
feito borboletas na estufa
de uma anciã japonesa
que persiste no chá
são canções inéditas
com aquele gosto instantâneo
de novos ritmos
novas batidas
novos ares
mesmo que no fundo
tenha exatamente
o mesmo estilo de sempre
Borboletas na estufa me dão a ideia de sonhos intangíveis, já que em sua breve existência há que se querer liberdade a todo gosto, mesmo que em rotineiras melodias.
ResponderExcluirPenso em você como uma dessas míticas fadas, cujas asas são de borboleta mas o corpo é de alabastro. Fragilidade em fusão com certezas.